21/02/2013 08h36
- Atualizado em
21/02/2013 08h51
Cerca de 30 empresas na cidade são especializadas neste segmento.
Atualmente, produção chega a mais de 20 estados brasileiros.
Atualmente, a produção de Agrestina chega a mais de 20 estados brasileiros.
Para o empresário Jurandir Braga, a demanda veio das pessoas que procuram este tipo de vestimenta. "Percebemos uma reclamação por parte das mulheres evangélicas, de que havia dificuldade de arranjar roupas para usar. Vendo e ouvindo aquilo, pensamos em algo e colocamos em prática. O produto foi aceito", afirma o empresário, que saiu de São Paulo com a mulher para morar no interior de Pernambuco. Atualmente, ele tem uma sede própria e conta com 12 funcionários que fabricam cerca de 5 mil peças por mês.
Quando a comerciante Valdete Vieira de Souza e Silva resolveu começar a trabalhar com moda para evangélicos recebeu críticas negativas. Investiu toda a economia em confecções e viu resultado. "Na época que comecei não tinha freguês, mas depois o pessoal foi chegando, vendo, modificando. Todos os meus vizinhos viram que valia a pena trabalhar com moda evangélica", afirma Valdete.
O supervisor de produção Gleydesson Aragão não consegue se imaginar fazendo outra coisa. "Foi uma oportunidade que tive para buscar meu lado profissional. Tentei por curiosidade, praticando, estudando, hoje chegou num ponto em que posso criar modelos, fazer modelagem e costurar", conta o supervisor de produção.
Por causa do alcance e força do mercado, o diretor de Desenvolvimento Econômico de Agrestina, Wlademir Félix, prevê investimentos para incentivar o campo. "A partir deste mês estamos com ações de qualificação profissional. Em 2013, temos 38 cursos na costura e outras áreas", afirma Wlademir.
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